Até então, como na maioria das instituições, os cursos da área de saúde têm utilizado manequins, que são modelos estáticos. Para conhecer na prática as patologias vistas em sala de aula, era preciso o contato com pacientes humanos. “Você não tem como garantir que vai ter paciente para ensinar aquela situação clínica. Então o aluno pode terminar o curso, e algumas situações ele só vai ter visto no livro. Aí algum dia, na sua carreira profissional, ele se depara com um paciente que ouviu um dia falar no livro”, explica o professor do Departamento de Saúde (DS) Washington Silva Santos, sobre o agravante de se trabalhar dessa forma.
Mas agora o simulador de pacientes oferece toda a estrutura necessária para as avaliações clínicas dos estudantes da Uesb. Pele, língua, dentes, pulsação, tudo é realista. Ele pode aparentar desde hemorragias a paradas cardíacas, dentre outras várias situações. Por isso, o que antes era feito só na leitura de textos e pesquisas na internet, quando não havia pacientes para determinada situação, será simulado dentro da própria Universidade.
As expectativas são as melhores possíveis. O professor conta que, mesmo antes da utilização do simulador de pacientes, já havia estudantes aprovados para residência em instituições renomadas no parâmetro nacional, como o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), o Hospital Sírio Libanês e o Instituto do Coração, por exemplo. “Se o aluno da Uesb hoje já concorre em pé de igualdade com alunos de grandes instituições, imagine agora com esse grau de qualificação.”
Sâmia Louis
www.uesb.br
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