Por Célio Oliveira
A princípio, o reitor começou a apreciar a pauta definida pelos alunos e assinada pela comissão à frente do movimento. Como já se aproximava da hora do almoço, foi definido e aceito por todos que cada representante de curso falasse das mazelas vividas por eles em especial. Foram citados problemas como laboratórios inexistentes ou mal equipados, falta de estufas, transporte insalubre e ineficiente e, principalmente, obras inacabadas, como o módulo específico para as ciências da saúde. De forma geral e comum, foram citados problemas como salas de aula sem climatização e em número reduzido, falta de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, falta de assistência estudantil eficaz, falta de livros e transparência administrativa.
O professor Paulo respondeu de forma cordial a quase todas as perguntas, mas se recusou a determinar cronograma para as mudanças na Universidade. Foi proposto que ele assinasse um documento de compromisso com a Instituição, mas, também, ele se recusou a fazê-lo, pelo menos de imediato. Isso causou descontentamento de todos os alunos, principalmente quando o reitor disse que o mínimo de tempo para que certas obras ficassem prontas seria de dois anos, caso elas fossem iniciadas agora.
Diante dessa incerteza quanto às datas, foi deflagrada a greve estudantil por tempo indeterminado.
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