Por Célio Oliveira
Por volta das 5h30min de hoje, 28, já começavam a chegar estudantes, com roupas de cor preta, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié. Desse vez, eles decidiram fechar os portões de acesso ao campus. Foram usados correntes e cadeados, e os próprios manifestantes fizeram o papel de "porteiros". A entrada era restrita a funcionários de serviços gerais e de obras. Em frente à entrada mais movimentada da Universidade, onde a aglomeração era maior, o trânsito foi bloqueado temporariamente por barreiras humanas. O previsto é que essa paralisação de atividades acadêmicas e administrativas coordenada pelos estudantes dure até o final da terça-feira.
solução para "medicina" em Jequié:
ResponderExcluir1-Deixar questões pessoais de lado e fechar o que não deveria ter sido aberto!
2-Transferencia dos academicos para Vitória da conquista!
3-Dar fim a este curso no campus de Jequié já que nem teve projeto (no sentido correto da palavra)!
4-Passar os recursos prometidos para este campus (durante campanha política, é verdade) para o campus de VCA.
conclusão:
comunidade=beneficiada + academicos=beneficiados + politicos corruptos e bizarros=desmoralizados!!!!!!!
sorte para todos!
Agradeço pelo seu comentário, pois o blog é um espaço aberto para manifestar as opiniões e, também, trazer à comunidade ESCLARECIMENTOS e notícias. Justamente por desejar que todos opinem, permiti nas configurações que anônimos pudessem deixar o que pensam. Mas, não posso deixar a parte de esclarecimentos de lado. Primeiro: essa paralisação de atividades ao qual o texto se refere é dos alunos da UESB de Jequié. Não é do curso de Medicina. O curso está envolvido também, mas não sozinho! Nós decidimos aderir ao movimento não por causa da paralisação que ocorreu no nosso curso como muitos já sabem, mas sim, principalmente, por causa de campo adequado para estágios e pela construção terminada do módulo de ciências da saúde. Segundo: Vontades pessoais não estão decidindo os rumos do curso. Ele tem autorização do MEC para funcionar e está sendo fiscalizado pelo Conselho Estadual de Educação. Terceiro: As medidas necessárias às mudanças do curso estão sendo tomadas, e podem ser verificadas por todos. Isso foi comentado no texto que fala da situação atual dele. Portanto, promessas políticas ou não, se ver mudanças concretas hoje! Quarto: A UESB possui três campi, isso significa que a verba deve ser para todas as três unidades. Não cabe destinar recursos de Jequié para Vitória da Conquista, nem de Itapetinga para as outras duas primeiras. É claro que um campus pode, e isso acontece, receber mais verbas que outro. Quantidade de alunos, de cursos pode explicar isso. Se for acabar com o curso de Medicina de Jequié por problemas, deve se acabar com quase todos os cursos do País, pois sua grande maioria possui mazelas. Sexto: Se o curso continuar com as melhorias, se os alunos, os professores e a comunidade lutarem, o curso de Jequié terá qualidade, e todos os acadêmicos serão beneficiados. E, é claro, terá bons médicos para o SUS e para a rede privada.
ResponderExcluirFaço minhas as palavras da Coordenação de Comunicação e Publicidade da UESB e acrescento que só reclamar não adianta muito. Que sejam propostas soluções e o pessoal seja atuante! É natural do ser humano ser um eterno insatisfeito. Se é loiro, quer ser moreno; se é branco, quer ser um pouco mais moreno; se o país melhora 40 posições, reclama porque deveria ter melhorado 41; se faz frio, pede calor e vice-versa; se tah sol, pede chuva; se tá magro, quer engordar; se tá gordo, emagrecer; se tem cabelo curto, queria ter longo; se tem longo, quer cortar; se tem muito o que estudar, reclama; se não tem condicções de estudar, reclama também. Enfim... Felizmente, Deus nos proporcionou o livre-arbítrio... Temos 2 alternativas principais iminentes: ou ficamos em casa bebendo, curtindo um reggae e falando mal do curso e da vida alheia ou fazemos algo realmente útil e produtivo para nossa vida e procuramos alternativas para nosso crescimento pessoal. O mundo é feito de imprevistos e improvisações. Nem sempre encontramos dinheiro no caixa eletrônico, nem sempre somos atendidos no horário marcado para uma consulta e nunca encontramos a utopia de universidade que imaginamos. Além disso, cada caso é um caso e TUDO tem suas particularidades e, por isso, os meios de lidar com cada coisa, cada situação, são diferentes e, às veze, depende até mesmo de nossa criatividade. O que não dá é se acomodar. Falta de aula curricular não significa falta do que fazer. Existe muito mais entre estudantes e aulas tradicionais do que pode sonhar nossa vã imaginação!
ResponderExcluirDesculpem se pareceu ofensivo, mas não é, nem foi a intensão. Realmente, emiti opnião somente sobre medicina, não tenho nenhum conhecimento dos outros curso.
ResponderExcluirMas...tem os detalhes que somente a experiencia sabe! primeiro, o curso NÃO é autorizado pelo MEC! e isto não é maldade minha, é a verdade. Ele é autorizado pelo consep-decisão interna da uesb; segundo, é verdade absoluta que todos os cursos tem lá suas feridas...mas não há justificativa para "parir se nunca esteve grávida". Explico: em nenhum momento houve comprometimento em se fazer um estudo, uma programação, uma análise crítica que não (volto a insistir...) política para oferecer, de uma hora para outra, o curso mais importante que há (sem querer desprezar os demais...falo isso devido a estreita relação médico-vida).
Pessoal, os anos estão passando e o final do curso chegando...é assim! e ai? quando chegar a colação??? quando um paciente chegar com um problema? vai fazer o que?! Tem que ter havido preparo adequado, tempo adequado (6 anos já é pouco para nós médicos...), em local adequado.
Poderia ficar aqui enumerando mil justificativas que comprovam a impossibilidade de Jequié e outras cidades que tem cursos privados oferecerem um curso de medicina (não estou ofendendo a cidade, é somente uma análise crítica e real: faltam até médicos clínicos generalistas, faltam hospitais, métodos diagnósticos...etc etc etc...).
Pessoal, conselho de amigo: superem a fase ingênua de "eu posso mudar o mundo..." e tomem uma decisão centrada, racional, honesta com sua consciência, e realmente pensando em vocês! afinal, voces querem se tornar bons médicos! mas para isso há necessidade de oportunidade mínima, o que, infelizmente, o curso de Jequié ainda não oferece.
Voces tem uma oportunidade: tentar mudar de campus (nem precisa sair da uesb!!!vejam!!! e se formar bem ou arriscar e "lutar com príncipios adolescentes".
Mais uma vez, sorte a todos, espero ter aberto a mente de vocês. abraço
Seja bem-vindo outra vez! O curso de Medicina da UESB não tem mesmo autorização do MEC para funcionar, mas ele está funcionando legalmente, está credenciado. Segundo o site do Ministério da Educação “Para iniciar a oferta de um curso de graduação, a IES depende de autorização do Ministério da Educação. A exceção são as universidades e centros universitários que, por terem autonomia, independem de autorização para funcionamento de curso superior. No entanto, essas instituições devem informar à Secretaria competente os cursos abertos para fins de supervisão, avaliação e posterior reconhecimento” E ainda que “No processo de autorização dos cursos de graduação de direito, medicina, odontologia e psicologia, inclusive em universidades e centros universitários, a Secretaria de Educação Superior considera a manifestação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Nacional de Saúde. (Art. 28, §2º do Decreto nº 5773, de 9 de maio de 2006).” Portanto, posso repetir que o curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié, não está sendo mantido por vontade própria de ninguém.Se o curso começou mal, por vontade política, sem estrutura, isso faz parte do passado. Para refletir: O curso de Medicina de Vitória da Conquista começou bem? Os alunos que se formaram lá recentemente estão capacitados para trabalhar como médicos generalistas? Em relação às outras coisas que você disse, eu respondo assim: Viva a variedade de pensamentos e ideias!
ResponderExcluirPrimeira turma de medicina da UESB-VITÓRIA DA CONQUISTA: TURMA EXCELENTE! MÉDICOS BONS E CAPACITADOS! ÓTIMOS GENERALISTA COM MAIS DE 70% DE APROVAÇÃO PARA RESIDENCIA MÉDICA!
ResponderExcluirPena que vão houve compreensão dos meus comentários. Fica ai a mensagem pra consciência de todos. Afinal, só o tempo muda o pensamento sobre movimentos academicos.
Eu ouvi a coordenadora do curso de Medicina de Vitória da Conquista, em reunião com os acadêmicos de Jequié, dizer que o curso daí era alvo de comentários ruins e, a princípio, teve muitas dificuldades. Eu sei que a turma daí teve aprovação em residência e acredito que são bons médicos. A pergunta que fiz anteriormente para você foi justamente para mostrar que um curso pode começar com problemas e melhorar. Detalhe importante: A UESB de Conquista, como ocorre agora com a de Jequié, consultou a UESC para ajudar na solução de seus problemas. Os seus comentários foram sim compreendidos, apenas pensamos diferente. Eu não vejo lógica e cabimento fechar um curso e mudar de campus, sendo que ele está passando por melhorias. Ou será que, se formos procurar a Justiça, o juiz vai aceitar nosso pedido de transferência porque uns acham que deve ser assim? O Conselho Estadual de Educação tem um prazo previsto para voltar aqui, e o curso não vai, em hipótese alguma, ser fechado antes disso. Nem depois!
ResponderExcluirEu prefiro ir pra UESC se a lógica for ir pra perto de casa =D Pq não ouvi ninguém falando de lá?! Só vitoria da conquista e ateh ufba que é federal?!?! Vamos logo pra Bahiana, que, até onde minha ignorância conhece, é melhor que a ufba. Ah eh, neh? A Bahiana é particular! Sorry! Mas já que é pra sonhar alto, com direito a carros caros e mansão, esquecendo-se de qualificação, eu opto pra ir pro exterior mesmo (deixando claro que n tow dizendo que lah não há qualificação, pelo contrário)! Droga de novo! Acho q o país não pode fazer isso ^^
ResponderExcluirQuanto ao curso de Jequié... Melhor começar ruim, exercer a capacidade de mobilização, protesto e indignação dos discentes preocupados em modificar algo (porcentagem pouco significativa, mas válida para o crescimento pessoal) e a capacidade dos docentes e administradores de solucionar problemas e ir melhorando, do que começar ótimo (o que é quase impossível em qualquer local em qualquer curso) e ir piorando!
PS: Talvez a msg tenha ficado confusa, devido àquelas nas entrelinhas. Qualquer dúvida, estou disponível para resposta, mas peço que a Coordenação de Comunicação e Publicidade me avise, pois trata-se de um post antigo e novos estão sendo publicados no blog, fazendo com que esse perca a evidência!
Abraços, galera!
Eu aviso sim, Thay. Mas, não perde a evidência, pois tem gente que não desiste de falar a mesma coisa. A mesma tecla...
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