quinta-feira, 21 de abril de 2011

EREM em Salvador no mês de Junho

Por Célio Oliveira

Já está marcado para os dias 2 a 5 de Junho, em Salvador, o EREM (Encontro Regional de Estudantes de Medicina).  As inscrições ainda não foram abertas, mas seguem os temas propostos para serem abordados no encontro.
Temas abordados:
- Saúde como mercadoria – OS’s, EBSH, Fundações Estatais – Oficinas paralelas
- Formação para o mercado privado
- Influência das corporações na educação e na organização do sistema de saúde
- Fórum de saúde contra a privatização
- Formação de consciência – Médico-cidadão / Opressões
-Análise de conjuntura do SUS no contexto da privatização entendendo interesses que direcionam o processo.
- Processo saúde-doença
- Estudante, futuro trabalhador
- Importância do ME como ferramenta de questionamento e mudança da sociedade
- Relação da precarização do trabalho ligada à privatização
-Importância nas abordagens que estimulem a curiosidade e interesse em detrimento de um aprofundamento
- Conferências, conselhos – controle social
Tema central:
-Privatização da saúde
Maiores informações aparecerão aqui, depois de divulgadas oficialmente.

domingo, 17 de abril de 2011

Carta para o CFM

           Por Célio Oliveira
          
           A carta para enviar ao Ministério da Educação e ao Conselho Federal de Medicina ficou pronta. Ela segue abaixo, juntamente com os endereços eletrônicos dos dois órgãos. Vale ressaltar que essa mensagem ficou padronizada para o MEC. Portanto, quem quiser participar do movimento, deve alterar o último parágrafo, trocando o nome "Ministério da Educação" por "Conselho Federal de Medicina".
Venho, através deste instrumento, explanar minha indignação e insatisfação com o atual quadro de controle e manutenção das Escolas Médicas do Brasil.
Na última década, houve um crescimento exacerbado e desnecessário no número de instituições que ofertam vagas para o curso de medicina,tanto públicas como privadas.
De imediato, não há um real problema em aumentar o número de vagas em qualquer modalidade de curso superior, mas há quando o aumento de vagas compromete a boa qualificação de estudantes já ingressados ou que pretendem cursar o nível superior. Este comprometimento ocorre, principalmente, pelo fato de uma mesma verba anual, que outrora poderia ser direcionada para uma melhoria e/ou manutenção de cursos já existentes, agora ser redirecionada tanto em âmbito federal, quanto estadual, ou até dentro da própria instituição de ensino, para um curso que o número de vagas existentes já é mais que o devido para suprir as necessidades da sociedade brasileira.
No Brasil, para uma população com cerca de 190 milhões de habitantes, há 187 escolas médicas formando cerca de 15.000 médicos generalistas. Isso representa cerca de 650 habitantes para cada médico, chegando ao extremo em Niterói – RJ, onde há um médico para 167 habitantes. Segundo a ONU, o ideal é que haja um médico para uma população média de 1000 pessoas. Nos países que controlam a oferta de vagas, percebe-se uma formação acadêmica melhor, sem provocar excesso de profissionais e sucateamento da saúde pública. Apesar de os Estados Unidos não terem uma política de assistência da saúde como a nossa, vale citá-lo como um bom exemplo. Lá, existem 150 escolas médicas, controle maior na formação de médicos e saúde de referência para o mundo.
O rumo da medicina no Brasil pode ser mais promissor, tanto para os profissionais desta classe como para a sociedade, se houver uma intervenção direta do Ministério da Educação e de órgãos competentes, ao qual todos nós, estudantes de medicina e médicos, acreditamos e confiamos no poder de controlar a educação do nosso País. Peço uma intervenção que impeça a abertura de novos cursos ou vagas para o curso de medicina, tanto em instituições públicas como privadas, e fiscalização e a penalização das escolas médicas que não apresentarem um índice real de interesse em formar bons profissionais médicos. 
Diante dos motivos expostos acima, espero uma resposta do Ministério da Educação e, desde já, agradeço pela atenção. 

Endereços:
Conselho Federal de Medicina
cfm@portalmedico.org.br
MEC
Assessoria de Comunicação Social - ACS
acsgabinete@mec.gov.br
Assessor Especial de Controle Interno
aeci@mec.gov.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

18 é o dia de enviar os e-mails ao CFM

Por Célio Oliveira

O dia escolhido para o envio dos e-mails para o Conselho Federal de Medicina e afins foi a próxima segunda-feira, 18. A carta já foi redigida e postada no Orkut, mas ainda está passando por modificações para evitar erros gramaticais e deixá-la mais adequada e formal à situação. Em breve, mais notícias aqui!

sábado, 9 de abril de 2011

Mobilização contra abertura de novas escolas de Medicina

Por Célio Oliveira

Numa comunidade de estudantes de medicina da rede social Orkut, foi sugerido que os estudantes se unissem para elaborar uma carta e enviar por e-mail para o Conselho Federal de Medicina, na qual os acadêmicos se mostrariam contra a abertura indiscriminada de escolas médicas. Se você acha a idéia boa e deseja participar do movimento, clique aqui e deixe seu comentário no tópico.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Livros de Medicina do ciclo básico

Por Célio Oliveira

Indicados por José Alexandre, estudante de Medicina da UEPA (Universidade Estadual do Pará), seguem sugestões de alguns livros essenciais ao estudante de medicina, complementar ao outro post de livros básicos.


Além do famoso livro de Junqueira, há o Tratado de Histologia, do autor Gartner, que já está na terceira edição. Quando o assunto é Biologia Celular, Bruce Alberts aparece com seu livro brilhante, o Bilogia Molecular da Célula. O livro de Imunologia de Ivan Roitt possui uma linguagem muito boa. O Tratado de Fisiologia Aplicado às Ciências Médicas de Carlo Roberto Douglas é um excelente livro de Fisiologia e, ainda, é brasileiro. Na área de Farmacologia, José recomenda o livro de Goodman, o qual enfatiza bastante a farmacodinâmica, mas salienta que ele é muito detalhista - chegando a se delongar na história da droga - e pobre em farmacocinética. Para complementar a parte de farmacocinética, os livros de Rang e Dale e Penildon Silva, professor da UFBA, são ótimas sugestões. Para finalizar, Devlin complementa o livro de Lehninger, pois aquele enfatiza a bioquímica clínica.




quinta-feira, 7 de abril de 2011

Reitor visita campus de Jequié, e estudantes deflagram greve

Por Célio Oliveira

Depois de 13 dias de iniciado o movimento estudantil em Jequié, o reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Paulo Roberto Pinto Santos, compareceu a uma reunião nesse campus com a finalidade de ouvir os estudantes sobre os problemas específicos de cada curso e respondê-los. Os alunos esperavam, também, que o professor Roberto estabelecesse prazos aproximados para a conclusão de obras como a “Lenda”.
A princípio, o reitor começou a apreciar a pauta definida pelos alunos e assinada pela comissão à frente do movimento. Como já se aproximava da hora do almoço, foi definido e aceito por todos que cada representante de curso falasse das mazelas vividas por eles em especial. Foram citados problemas como laboratórios inexistentes ou mal equipados, falta de estufas, transporte insalubre e ineficiente e, principalmente, obras inacabadas, como o módulo específico para as ciências da saúde. De forma geral e comum, foram citados problemas como salas de aula sem climatização e em número reduzido, falta de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, falta de assistência estudantil eficaz, falta de livros e transparência administrativa.
O professor Paulo respondeu de forma cordial a quase todas as perguntas, mas se recusou a determinar cronograma para as mudanças na Universidade.  Foi proposto que ele assinasse um documento de compromisso com a Instituição, mas, também, ele se recusou a fazê-lo, pelo menos de imediato.  Isso causou descontentamento de todos os alunos, principalmente quando o reitor disse que o mínimo de tempo para que certas obras ficassem prontas seria de dois anos, caso elas fossem iniciadas agora.
Diante dessa incerteza quanto às datas, foi deflagrada a greve estudantil por tempo indeterminado.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Assembleia deflagra Greve

Por Célio Oliveira

      Em assembléia da ADUSB( Associação dos Docentes da UESB), os professores decidiram entrar em greve. Segue, abaixo, a notícia publicada no site da Associação.
       "A Assembleia Geral da ADUSB-SSind que ainda acontece no campus de Jequié deflagrou greve por tempo indeterminado na UESB. Foram 123 votos favoráveis, 1 contrário e 2 abstenções. Em breve mais informações."

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estudantes da UESB de Jequié fazem denúncia e ganham projeção nacional no Twitter

Por Rafaela Sotirakis

Da Redação gironabahia.blogspot

#alendauesb, essa foi a “senha” que estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus de Jequié, utilizaram para protestar contra o descaso pelo qual vêm passando as universidades baianas.
A razão do nome “a lenda” está no apelido que os estudantes deram ao prédio inacabado (foto) que eles alegam estar em “construção” há mais de oito anos.
Os estudantes que estão em paralisação há doze dias, começaram a postar insistentemente no micro blog Twitter. Bastou isso para que personalidades de todo o país respondessem e espalhassem o protesto.

ESTUDANTE COMENTA SOBRE "A Lenda" - UESB em Jequié

Por Rafaela Sotirakis

Candace Andrade
Estudante UESB / Apelo pelo Facebook - Ibirataia Notícias


Oi pessoal! Estudo na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) no campus de Jequié, onde o que não falta são poblemas! Só pra ilustrar existem algumas construções inacabadas como um prédio que se arrasta por OITO ANOS (8) apelidado de ‘carinhosamente’ de "A Lenda", o restaurante universitário por três anos, um módulo de saúde que deveria estar pronto no fim do ano e só está no alicerce pronto...sendo que este é importante para a formação dos estudantes e para o atendimento da comunidade carente. Sem contar no calor que faz a cidade de Jequié e as salas não dispõem de mínima ventilação para alunos e professores (estes também estão em falta por aqui).
Ah ainda vale ressaltar que não há garantia de acessibilidade aos portadores de deficiência ao campus de Jequié.
Diante de tal situação gostaríamos de pedir encarecidamente um espaço para divulgação.
Neste sábado (02), os estudantes UESB resolveram utilizar várias mídias sociais para alcançar seus objetivos, a que mais se destacou foi o twitter, com o Trends #AlendaUESB chegou até os mais famosos da rede social como mostra a imagem abaixo, um dos objetivo é que as autoridades tomem providências e seja transmitido em rede nacional no CQC, proteste Já!

sábado, 2 de abril de 2011

A Lenda

Por Célio Oliveira

Há oito anos, uma obra na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus de Jequié,  está inacabada. Os estudantes a chamam de “A Lenda”. Dessa vez, num grito de angústia, de apelo, os alunos da Instituição resolveram enviar mensagens pela rede social Twitter para alguns famosos. Serginho Groisman, apresentador do programa Altas Horas, da Rede Globo de Televisão, postou em seu perfil a notícia da seguinte forma: “A luta dos estudantes de Jequié-BA para que termine a construção de um prédio na UESB que já dura 8 anos é chamada de#AlendaUESB”.
O prédio foi planejado para aumentar o número de salas de aulas, mas, até o momento, na UESB só ocorre aumento do número de cursos.